quinta-feira, 15 de abril de 2010

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Câncer de próstata pode ser combatido com hormônio feminino

Em 2003, o ator Robert de Niro - cujo pai morreu de câncer em 1993, aos 71 anos - foi diagnosticado com câncer de próstata. A doença, porém, ainda estava no estágio inicial, e De Niro, então com 60 anos, passou por uma cirurgia e a doença regrediu.
Deniro 
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros (atrás apenas do de pele não-melanoma) e a estimativa é de 52.350 novos casos em 2010, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Um alento para os números é que existe a possibilidade de aumentar as opções de tratamento. Uma pesquisa australiana concluiu que o hormônio feminino estrogênio pode ser um grande aliado.

Os tumores do órgão masculino carregam dois receptores de estrogênio. Um deles, o beta, faz com que as células cancerosas cometam suicídio assim que ativado. Os cientistas trabalham em um medicamento que atinja seletivamente os receptores de estrogênio beta.

"A droga não só inibe o crescimento do câncer de próstata, mas também mata as células cancerosas que são resistentes ao tratamento convencional, como a terapia da privação do andrógeno, mais comumente conhecida como terapia de castração", disse Gail Risbridger, da Universidade de Monash e um dos líderes do estudo, ao jornal Daily Mail.

Helen Rippon, diretora de administração de pesquisa da Instituição de Câncer de Próstata, do Reino Unido, afirmou que medicamentos à base de estrogênio poderiam ser desenvolvidos e testados especificamente para o estágio avançado do tratamento. "Embora a terapia para bloquear as ações dos andrógenos possa controlar o câncer por muitos anos, os tumores eventualmente param de responder e retomam o crescimento." Os resultados foram divulgados na publicação especializada Proceedings of the National Academy of Sciences. 

Cerca de três quartos dos casos de câncer de próstata no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, segundo o Inca. Como informou a Sociedade Brasileira de Urologia, o diagnóstico precoce é fundamental. Caso a doença não seja detectada a tempo, pode causar infertilidade, impotência sexual, infecção generalizada, problemas urinários e até a morte.


Os homens têm de fazer o exame periódico (toque retal e dosagem do antígeno prostático específico) depois dos 45 anos e, se houver casos na família, a partir dos 40 anos.
Terra
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Pênis: câncer faz hospital fazer cerca de 100 amputações por ano.
Em média, 100 pênis são amputados todos os anos em um hospital de Teresina, no Piauí. O número, que representa oito cirurgias deste tipo todos os meses, foi apresentado pela Associação Piauiense de Combate ao Câncer.
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Segundo os médicos, a alta incidência de tumores penianos no Piauí poderia ser evitada por meio de hábitos simples de higiene íntima. A faixa etária na qual mais se percebe o problema é entre 50 e 60 anos, mas a unidade já fez cirurgia para amputar o pênis de um jovem de apenas 26 anos.

O presidente da Sociedade Teresinense de Urologia, Emmanuel Fontes, afirma que os homens que têm fimose esquecem que a pele sobre a glande pode acabar dificultando a limpeza correta do pênis.

O câncer de pênis corresponde a 2% dos tumores malignos surgidos em homens de todo o Brasil. É uma das taxas mais altas do mundo. Em âmbito nacional, tumores deste tipo provocam cerca de mil amputações penianas todos os anos.
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Os primeiros sintomas são pequenas feridas que demoram muito para cicatrizar. Toda lesão no pênis que não sara no prazo de 15 dias deve ser vista por um médico.
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Auto-exame dos testículos: dever de casa para eles
O jogador de basquete brasileiro Nenê, do Denver Nuggets, o ciclista americano hepta campeão do Tour de France, Lance Armstrong, e o nadador também americano Eric Shanteau tiveram câncer nos testículos e são exemplos bem sucedidos de tratamento e diagnóstico precoce.
cats2 Para se ter uma idéia, em 2007, de cada seis mulheres que foram ao ginecologista, apenas um homem se prontificou a ir ao urologista. Impressionantes 17,5 milhões delas contra apenas 2,7 milhões deles, segundo dados do Ministério da Saúde.

Mais raro que o câncer de próstata, que atinge cerca de 30% dos homens, o tumor de testículo acomete 5% da população masculina. Outra diferença é que costuma se concentrar entre os mais jovens, na faixa dos 15 aos 35 anos. Se os testículos não desceram para a bolsa escrotal na infância (criptorquidia), ou se houve ocorrência de hérnia inguinal, a probabilidade é aumentada entre 05% e 20%.

Assim como o auto-exame da mama, existe o auto-exame de testículos, fundamental para a detecção de nódulos e tumores em estágio inicial. Especialistas recomendam que mensalmente, após um banho quente – que relaxa a bolsa escrotal e facilita a observação – o homem fique de pé diante do espelho e verifique se houve aumento, redução ou enrijecimento dos testículos. Além disso, é necessário checar se há sensação de peso, dor ou desconforto na bolsa escrotal.

“O ideal, além do auto-exame, é uma consulta periódica com um urologista”, diz Dr. Murilo Buso, oncologista do Centro de Câncer de Brasília. “Ele terá condição de detectar anormalidades e encaminhar o paciente a um oncologista, se necessário. É importante saber que o câncer de testículo é agressivo, mas tem elevados índices de cura quando diagnosticado precocemente”, comenta.

Quando a doença é diagnosticada, ocorre a retirada do testículo, o que não afeta a função sexual ou reprodutiva do paciente - caso o outro testículo esteja saudável. O tratamento posterior à cirurgia pode incluir quimioterapia, radioterapia ou apenas controle clínico – de acordo com cada caso.

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